Controle.
Sentou-se
ao meu lado, tocando-me delicadamente.
Fingi
ignorá-lo, tornando-me senhora de minhas emoções.
Acercou-se.
Preocupação
ampliada.
Algum
controle restante.
Mais
tempo, menos racionalidade.
Como
resistir?
Era
eu pensando ou obedecendo aos seus comandos?
Andei
de um lado a outro em busca de alívio.
Ele
me seguia e se fortalecia
Eu
combalia e o sentia agir sobre mim.
Tornara-me
sua presa e ele brincava comigo de maneira cruel.
Minhas
lágrimas o divertiam e o alimentavam.
Já
dentro de mim, fez meu corpo sentir debilidade.
O
telefone tocou e aquela voz botou fim às suas perversidades.
Alguma
coisa dele, porém, ainda pula em meu peito.
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Susana Pereira Franco Salimson - Brasil
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